Poço fundo

Alimento meu ódio
na lama do que foi o seu amor,
meu ódio é assim
cheia de fúria , cheia de muita dor.
No fundo deste poço...
escuro sem luz
sem cordas para subir...
sem forças para me arrastar...
Neste poço escuro posso me afogar
poço fundo...
atolada na lama.
Na lama do que foi minha vida
na lama do que foi meu dia...
no escuro do que foi meu segundo a contar.
Já não respiro o ar...
alimento-me do ódio só de lembrar,
na lama escura deste poço...
sem cordas para me tirar,
sem luz , sem ar para eu respirar
.
Lama do que fui, lama do que sou,
poço fundo que você me lançou.
Já não sou mais eu...
sou o que você me faz lembrar..
lama que você me tornou.
Deixe-me ...
no fundo deste poço,
porque o ódio que sinto...
faz-me doer até o osso.
na lama do que sou...
lama do desgosto,
deixe-me no fundo deste poço.
Poço de traição
de ódio...
poço de aflição.

Girlayne Aline Gothic Lynn Lee - Dezembro de 2008

Josy você está fazendo muita falta!!! Espero que a distância, não acabe com nossa amizade!!!

Você mora aqui ♥...

Te AmOo.... Amizade super verdadeira!!!

Nunca irei esquecer tudas as loucuras, alegrias, tristezas, e tudo mais...

:)

Rosas a te oferever

Terra fria que te cobre,
grama fria brotando,
chuva fina que cai
o sol ainda está se pondo
Vento que me leva em lembranças,
de um tempo em que eu vivi,
recordando teu abraço que perdi.
Terra fria que te cobre
Que me consome em dor...
Ali olhando flores que se movem,
na brisa leve de um entardecer,
carrego em minha mão uma rosa
para te oferecer
Lágrimas que cobrem minha face
enxuguei-as nesta rosa macia
de perfume tão suave ...
entreguei-a sobre a terra fria.
pisando sobre a grama,
levando-te na alma ...
deixando ali somente uma rosa,
macia e perfumada...
regada pelas lágrimas de muitas horas.
Meus passos pareciam querer ficar
Indecisos em conflitos
foram embora sem te levar
Permanece ali...
aquela rosa branca,
que um dia irá murchar,
serão pétalas secas ao vento
sem minhas lágrimas para regar.
Terra fria que te cobre,
Que minha alma cobre também,
de fria noites sem te ter,
aqui em meus braços
para me aquecer.
Restaram três vidas,
á te oferecer
rosas brancas,
macias e perfumadas
num entardecer...
regadas por saudades e lembranças
vidas que jamais irão te esquecer.

Girlayne Aline Gothic Lynn Lee - 03 de janeiro de 2009

Fingimento

Sorriso que chora , que exala pudor,
que manifesta num singelo olhar,
uma certa dor.
Lágrimas que sorri,
quando se deseja realmente chorar,
disfarçando ressentimentos, buscando lá dentro,
uma maneira de se expressar.
Um mundo onde disfarçamos os sofrimentos
escondendo-se dos medos e deslizes,
fazendo de conta que somos felizes.
Beijos repletos de fingimentos
beijando-me está o vento...
carregado de tormentos ,
seus beijos vêm me enganar.
Disfarça de branco o que é negro
o que é triste em alegre, pois tão breve
é seu jeito de amar.
Veste-me de plebéia , quando sou rainha
Despe-me de rainha quando plebéia sou
mascara seu desejo que a muito se acabou.
Não finjas ter amor por esta que aqui está,
até as flores que me deste tem espinhos a espetar.
Foram rosas negras disfarçadas de rosa, de amor
que a muito não tem para me dar.

Girlayne Aline Gothic Lynn Lee, 29 de janeiro de 2009

No silêncio da noite

sinto-me solitaria e fraca
sinto dentro de mim a ponta de uma faca
como se a dor fosse meu prazer...
Como eu posso suspender...
a dor que sinto
no matutino da noite...
eu deito e grito
gritos silênciosos...
Quando o meu anjo vem me buscar?
Meu anjo doce da morte...
Quanto teras pena de mim?
E daí me notar... No sicilêncio da noite.... minha alma está a gritar... Na paz desse lugar
meu medo está a me puxar...
Sozinha e sem amor
Sem sono e nem pudor...
Quero ter um amor...
Puro e sem rancor
Quero sair do vale das sombras
e caminhar no vale da luz...
Quero correr das sambras
Que atingem minha luz...

Girlayne Aline Gothic Lynn Lee - 14 de março de 2009

Minhas Poesias

Poesia
(Girlayne Aline Gothic Lynn Lee)


Vinho, gothic metal e poesia
Cultura medielval
Um estilo de vida vital
Vetes negras e melacólia
Vivemos em uma grande armonia
Amamos vinho, gothic metal e poesia
O oceano calmo
Uma bela noite em um belo cemiterio
Bebendo vinho em um necróterio
Vivemos entre a realidade e o minsterio
Queremos a inclusão social
A cura para a dor emocional
Pedimos a Deus um lindo destinatario
Bebo um bom vinho ente amigas
Escuto um profundo gothic metal
Escrevo uma bela e melancólica poesia
Tudo em uma sutíl armonia
Vivemos momentos de solidão
Com uma sociedade cheia de ingratidão
Não vivemos em ilusão
E isso nos trás uma enorme sadisfação
Iremos continuar
Bebendo vinho
Escutando nosso metal gótico
E adimirando nossa poesia
Vivendo na melancólia, em paz e armonia.